No âmbito da disciplina de Geologia e do visionamento do documentário “A Grande Árvore Genealógica da Humanidade”, foi-nos proposto a realização de uma reflexão sobre o mesmo. O documentário baseia-se no Projecto Genographic da National Geographic Society, liderado por Spencer Wells.
Fonte: yycarts.blogspot.com
O Projecto Genográfico tem como objectivo registar novos dados sobre a história migratória da raça humana e responder a perguntas antigas sobre a diversidade genética da humanidade.
O documentário acompanha uma das equipas que realiza o projecto Genográfico, começando por visitar um dos maiores lugares com maior diversidade étnica no nosso planeta, o bairro de Queens, situado na cidade de Nova Iorque. Este bairro é tão diversificado, pois são faladas mais de 150 idiomas e metade da sua população é estrangeira.
Fonte: natgeo.com.br
Os cientistas da National Geographic colhem amostras de ADN a 200 moradores de Queens que foram convidados a fornece-lo, para relacioná-los com os seus antepassados: os primeiros habitantes da América, os europeus e os habitantes do Sudeste Asiático, que foram os primeiros grupos a saírem de África, esperando revelar pistas das nossas pegadas ancestrais e provar que todos somos primos na “família humana”.
Com as recolhas de ADN, Spencer Wells e a sua equipa traçam um cronograma evolutivo comum, com base em marcadores genéticos. Mas um dos problemas, é que esta recolha é insuficiente, pois é necessário recolher amostras de povos mais isolados e bastante tradicionais. É por esta mesma razão, que o documentário nos leva a viajar pelo mundo, conhecendo povos desconhecidos e isolados.
Neste documentário também se assiste a uma viagem pelo tempo, sugerindo que a espécie humana remonta a África, pois o homem saiu desse mesmo continente à cerca de 60 mil anos. As evidências genéticas demonstram que somos originários de um ancestral comum africano, daí o homem ter partido do continente africano. É a partir deste momento que se inicia a árvore genealógica da humanidade.
Fonte: yycarts.blogspot.com
Ao longo dos diversos anos passados, a nossa árvore que se inicia pela origem africana, vai-se ramificando até aos dias que nos encontramos hoje. Depois da análise do ADN, muitos moradores do bairro de Queens surpreendem-se ao saber que a sua etnia aparente não reflecte necessariamente as suas raízes ancestrais. Eles descobrem que, quando os seus antepassados povoaram o mundo, se adaptaram a climas diferentes e mutantes, provocando variações físicas que foram evoluindo à medida que eles migravam pelo mundo.
Para concluir, o geneticista Spencer Wells, líder do projecto, acredita que a nossa caminhada dentro e fora da África - e também pelo globo - foram motivadas por uma força: mudanças drásticas no clima da Terra.
Fontes:
- www.natgeo.com.br- yycarts.blogspot.com
um estudo muito interessante com resultados incriveis.
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