quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Grande Lisboa ameaçada com magnitude sete

Geólogo identifica falhas sísmicas “provavelmente activas”

A descoberta permitiu “identificar as falhas geológicas capazes de gerar sismos e destruição e perda de vidas na região da grande Lisboa”, afirma Carlos Cancela Pinto (Fig.1). O geólogo revelou que “foi calculado o sismo máximo expectável para cada uma das falhas e chegou-se à conclusão que a primeira poderá gerar um sismo de magnitude 7.06, a segunda de 6.42 e a terceira 6.52”.

Do ponto de vista económico, político e de ordenamento, o cientista considera necessária uma “maior atenção e compreensão destes eventos de forma a prevenir os efeitos de uma catástrofe natural” como é um sismo. “Recordemo-nos do sismo do Japão de 2010 que, apesar da magnitude 9.0, a destruição causada pelo sismo foi pequena devido a políticas consistentes de construção e protecção civil”, exemplifica.



Fonte: cienciahoje.pt


Para além disso, do ponto de vista científico, “este trabalho poderá abrir portas para novos projectos científicos que corroborem (ou não) as falhas identificadas e que melhorem a compreensão da Bacia Terciária do Vale Inferior do Tejo”, acrescenta.

Apesar do cálculo do risco sísmico não ser competência do LNEG, Carlos Cancela Pinto adianta que “embora os intervalos de recorrência (o período entre dois sismos na mesma falha) para sismos de magnitude elevada seja um intervalo longo, pensa-se que a ocorrência de um sismo numa falha poderá despoletar deformação nas falhas adjacentes. Essa é uma conclusão, que poderá explicar os vários sismos destrutivos nos últimos mil anos”.

Reflexão:
Se conhecermos "profundamente" o local em que vivemos, temos a possibilidade de viver melhor e evitar erros de ocupação do solo.
Gostamos igualmente do artigo porque finalmente estamos a falar de nós e das nossas coisas. Os portugueses conhecem melhor o subsolo da Califórnia e de outras regiões americanas, ou desse mundo fora, do que do seu próprio pais.
 
Fonte:
-www.cienciahoje.pt

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