domingo, 30 de outubro de 2011

Ajustamento isostático

Desde os finais do século XIX, foram muito os geólogos que começaram a recolher evidências de que as linhas de costa numa determinada zona costeira tinham mudado ao longo do tempo geológico em diversas zonas do Globo. 

Surgiram diversas hipóteses: essas alterações do nível médio das águas do mar ocorriam caso houvesse modificações ao nível do volume da água do oceano entre outras. 

Denomina-se teoria da isostasia, às hipóteses que procuram interpretar as compensações que ocorrem em profundidade dos relevos superficiais em função do seu peso (densidade).

Segundo o princípio de Arquimedes, um determinado bloco for suportado por materiais mais plásticos e mais densos que ele, estes blocos devem flutuar nesse substrato. Sendo a astenosfera uma camada constituída por material com um comportamento plástico, a litosfera, menos densa, está em equilíbrio sobre esta zona do manto superior, ou seja, o equilíbrio é conseguido através de um ajustamento do tipo isostático com movimentos verticais de ascensão e descida dos diferentes materiais. Logo, se a litosfera se encontra-se um equilíbrio isostático com a astenosfera, tal significa que em qualquer zona da litosfera deve ter igual peso.

Os mecanismos de conservação do equilíbrio designados por ajustamentos isostáticos foram defendidos por John Pratt e George Airy. A hipótese de Airy justifica as diferenças de profundidade da raiz do relevo na crosta continental ou da crosta oceânica. A hipótese de Pratt justifica as diferentes elevações da crosta continental e da crosta oceânica relativa a um nível de compensação isostático.


http://www.searadaciencia.ufc.br 



Através de fenómenos como o gelo e a erosão originam anomalias isostáticas negativas, enquanto processos como a sedimentação e as glaciações originam anomalias isostáticas positivas.

Um situação em particular é da Escandinávia que resulta do facto de no último milhão de anos esta zona estar coberta por uma “calote” glaciária, o que obrigaria a um equilíbrio isostático de acordo com essas condições. No período pós glaciário, com a fusão dessas massas de gelo que cobriam a Escandinávia, as raízes do bloco escandinavo tornaram – se demasiado profundas para um baixo – relevo superficial, tal situação conduziu a um equilíbrio que hoje se encontra quase concluído.


Fontes:
FÉLIX, José Mário; SENGO, Isabel Cristina; CHAVES, Rosário Bastos, Geologia 12, 1ºedição, Porto Editora, 2010




quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Veneza irá se afundar?

A cidade está a afundar-se, e o nível do mar, por vários motivos, entre eles o aquecimento global, está a subir. Veneza afunda 0,4 milímetros por ano. Mas o grande problema é que o nível do mar Adriático subiu 1,4 milímetros por ano no último século. Há relatos que calculam em 13 centímetros o tamanho que já afundou desde 1900. A tradicional praça São Marcos (Fig.1), já inundou centenas de vezes.



A acção do homem piora a situação: nos anos 30 criou zonas industriais que se utilizaram de bombeamento de água do subsolo, desde a década de 1960 polui a água com embarcações (erosão química) e há muito tempo tenta proteger a cidade desviando o curso dos rios, o que pode acelerar a erosão física do terreno. O fundo da lagoa, que tinha uma textura vegetal rugosa, está liso: isso desprotege a cidade da infiltração de água.
O primeiro piso das construções há muito não é utilizado em razão das recorrentes inundações. A água penetra nas casas pelas tubulações de esgoto e corrói paredes que não foram preparadas para ficar molhadas. Em 2002 foi aprovado o Projecto Moisés, que prevê a construção de portões submersos que, quando levantados, são capazes de bloquear as 3 entradas do mar para a Lagoa de Veneza. A obra deve ser concluída ainda este ano, em 2011 e vai custar € 4,5 biliões.
Mesmo assim não dá para ter certeza de que os problemas serão resolvidos.

Fontes:
 -http://planetasustentavel.abril.com.br
 -http://mesquita.blog.br

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Nova Zelândia cancela alerta de tsunami após tremor de terra de 7.6


  Um alerta de tsunami foi cancelado na Nova Zelândia após um terramoto de 7.6 graus de magnitude na escala de Richter atingir esta sexta-feira a região das ilhas neozelandesas de Kermadec, ao sul de Fiji.

  O Ministério da Defesa Civil da Nova Zelândia emitiu o alerta de ameaça com potencial às 6h57 (hora local), mas cancelou-o pouco mais de uma hora depois.

  O tremor de terra, que teve profundidade de 39.8 km, ocorreu 230 km ao leste da ilha de Raoul. A ilha de Raoul, nas ilhas Kermadec, fica a 1,1 mil quilómetros a nordeste da ilha norte da Nova Zelândia.







Reflexão:
Em suma, é extraordinária a forma como ouvimos nos nossos noticiários sistematicamente a forma como o "coração da Terra" tem os seus "impulsos" dia-a-dia.
Fontes: 
-noticias.terra.com.br

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Técnicas utilizadas na fotografia


          No âmbito de uma actividade realizada na aula de Geologia, estudamos as diferentes técnicas utilizadas na fotografia, que por seu lado examina á fotografia diferentes particularidades. 


Fotografia em HDR:


Consiste em usarmos várias fotografias com diferentes exposições para criarmos uma fotografia em que tudo fique praticamente nítido e exposto.





Fotografia Panorâmica:


Uma imagem verdadeiramente panorâmica deve capturar um campo de vista comparável (ou maior do que) a do olho humano, que é de 160° por 75°, e deve fazer assim ao manter os detalhes precisos através do retrato inteiro.






Fotografia de Macro:


A macro fotografia é uma técnica que permite fotografar em alta definição. Esta técnica difere em certos aspectos de outros tipos de fotografia, pois geralmente requer equipamento especializado e que o fotógrafo faça um certo número de considerações especiais ao planear as fotos.





Fotografia com a Regra dos terços:


Consiste em dividir a imagem em 3 subdivisões na horizontal e 3 na vertical, ficando assim dividida num total de 9 subdivisões.






Fontes:
-http://olharesinsolitos.com/macro-fotografia.html 
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia_panor%C3%A2mica


A convecção no manto terrestre e o movimento das placas litosféricas


A Terra é uma máquina térmica devido à presença de materiais a elevadas temperaturas no seu interior. Muito deste calor é libertado para o exterior através de movimentos convectivos, sob a forma de materiais a elevadas temperaturas e pouco densos que ascendem, como por exemplo, no eixo das dorsais oceânicas.
            
        Nesse processo de transferência de calor interno da Terra para a superfície intervêm dois processos: Condução litosféricas, e a convecção.
Este primeiro processo é o mecanismo pelo qual o calor é transferido na litosfera, sendo o calor transmitido de zonas de temperatura mais elevada para zonas de temperatura mais baixa.
O segundo processo ocorre quando um fluido quente se dilata, este reduz a densidade e ascende por ser menos denso que o meio envolvente.

      Em 1928, Arthur Holmes foi um dos primeiros investigadores que sugeriu que o mecanismo de convecção térmica ao nível do manto poderia ser o motor da deriva proposta por Wegener.


Segundo ele, a mobilidade da litosfera seria devido à existência de convecção mantélica organizada em células.
  1. Ramo ascendente - existia a libertação de calor por subida de material de origem profunda (elevadas temperaturas).
  2. Ramo descendente - ocorria a destruição de material litosférico.

         Actualmente existem outros modelos, mas é consensual a existência de células de convecção no manto terrestre, sendo, considerado que a explicação da dinâmica convectiva é muito complexa.Com o auxilio de dados da Geologia, da Tectónica e da Geofísica obtidos através do estudo da propagação das ondas sísmica permitem avançar hipóteses sobre a dinâmica do manto e aperfeiçoar as actuais propostas de modelos de circulação convectiva. 


Circulação convectiva a dois níveis

















Circulação convectiva a um nível

Convecção penetrativo
 





















Fontes:
FÉLIX, José Mário; SENGO, Isabel Cristina; CHAVES, Rosário Bastos, Geologia 12, 1ºedição, Porto Editora, 2010

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sismo de 6,0 provoca 50 feridos na Indonésia


Um sismo com magnitude de 6,0 na escala de Richter atingiu, na madrugada desta quinta-feira, Bali, na Indonésia. Na sequência do abalo, 50 pessoas ficaram feridas.
Segundo relatos da imprensa local, várias escolas, hospitais e hóteis tiveram que ser evacuados, com principal incidência na ilha de Kuta, um dos maiores centros turísticos de Bali.