quarta-feira, 14 de março de 2012

Pedaço de meteorito cai no centro de Oslo

A família Thomassen escapou por pouco de apanhar o susto das suas vidas.

Segundo os especialistas, o pedaço de rocha, com 585 gramas, destacou-se de um meteorito maior que sobrevoou a Noruega no passado dia um de Março. É muito raro pedaços de meteorito chegarem ao solo, já que habitualmente se desintegram ao entrar na atmosfera. Mais raro ainda é quando se trata de brechas, ou seja uma pedra constituída de fragmentos de rocha, como parece ser este caso.

Estatisticamente é ainda extremamente improvável caírem em zonas habitadas, se ainda por cima acertarem numa habitação, é quase caso único. Mas, o improvável não significa impossível, como comprovaram a família Thomassen, ao darem de caras com os pedaços de meteorito no chão da sua cabana, em plena capital norueguesa.

Fonte: www.rtp.pt

Os dois pedaços foram identificados pelo astrofísico Knut Joergen Roed Oedegaard e pela sua mulher Anne Mette Sannes, entusiasta de meteoritos. “É sensacional sob mais de um aspeto. Por um lado, porque é raríssimo que um bocado de meteorito atravesse um tecto e, por outro lado, por se tratar de uma brecha, que é ainda mais difícil de encontrar”, afirmou Sannes à Agência France Press.

Os Thomassen tiveram sorte, por a brecha não ter atingido ninguém e na sua queda ter provocado apenas estragos mínimos. Mais do que isso, os pedaços de meteorito poderão valer uma pequena fortuna.


Reflexão: 
Segundo um geofísico citado no jornal norueguês Verdens Gang, uma grama de um meteorito vindo de Marte pode valer cerca de 670 euros. Assim, resta saber qual o valor do meteorito dos Thomassen.

Fonte:
- www.rtp.pt

Placa de gelo rompe-se no glaciar argentino "Perito Moreno"

Um grande pedaço de gelo rompeu-se no glaciar Perito Moreno, na Patagónia, sul da Argentina, no passado dia 2 de Março, resultando num espectáculo impressionante.

Fonte: g1.globo.com


Milhares de turistas acompanharam a cena no Parque Nacional Los Glaciares. Este fenómeno é causado pela pressão da água sobre um dique de gelo. Ele começa a desgastar-se até formar um vão, em forma de arco, que o enfraquece e provoca a sua ruptura.

As últimas grandes rupturas no glaciar Perito Moreno, segundo as autoridades, ocorreram em 1988, 2004, 2006 e 2008. A galeria do Perito Moreno, que tem cerca de 200 quilómetros quadrados de extensão, fica sobre a Cordilheira dos Andes, fronteira natural entre Argentina e Chile. Este glaciar é um dos poucos glaciares que se mantêm estáveis, sem encolher por conta do aquecimento global.



Fonte: youtube.com


Reflexão:
Ao nos depararmos com estas noticias da queda dos glaciares, ficamos um pouco estupefactos com tremendos acontecimentos. Por um lado, a sua queda é algo incrível, mas ao caírem, a susceptibilidade do planeta é ameaçada cada vez que isto acontece. 

Fonte: g1.globo.com 

quinta-feira, 8 de março de 2012

"Reacção em Cadeia: O Mundo sem Petróleo"

  No âmbito da disciplina de Geologia e no seguimento das aulas, foi-nos apresentado um filme acerca o acabamento do petróleo no mundo. O filme apresentado pertence a uma série documental "Reacção em Cadeia" realizada pela National Geographic. Esta série faz parte de uma guia de cinco episódios, entre os quais "O Mundo sem Petróleo", "Excesso de População", "Quando a Terra Deixar de Girar", "Traídos pelo Sol" e "A colónia perdida de Colombo".

Fonte: natgeotv.com

  A principal pergunta em que se baseia este documentário é: Como seria o nosso planeta se ficássemos sem petróleo? Este combustível fóssil é o principal do nosso mundo, altamente tecnológico e móvel, mas não dura para sempre. Plantas, animais mortos são expostos ao calor durante centenas de milhões de anos, estes produzem um néctar planetário primitivo, de onde se podem fazer coisas tão variadas, como pasta dos dentes, batons ou plástico.

  No documentário é possível constar um cenário daquilo que aconteceria um dia em que as reservas de petróleo chegassem ao fim, o que mudaria no nosso mundo e a maneira como nos iríamos adaptar. É também mostrado como seriam confusos os dias e meses após o acontecimento catastrófico, através de recriações, imagens feitas por computador e animações. A alimentação também iria mudar drasticamente, pois a falta de comida era um autêntico caos. A maneira de como iríamos gerir a falta de comida, as falhas na electricidade e os Invernos que transformariam as grandes cidades em grandes aglomerados de betão e vidro isolados.

Fonte: cartacapital.com.br

  Segundo este documentário, o homem extrai petróleo do subsolo há cerca de 150 anos, onde já extraiu mais de um trilião de barris, cerca da mesma quantidade que ainda existe no subsolo para consumo humano.Os Estados Unidos da América são o país que importa mais petróleo no mundo. Por baixo da Califórnia, a jazida de petróleo de Kern River, contém mais de quinhentos milhões de barris, capazes de abastecer os Estados Unidos durante cerca de um mês.Para que quando aconteça este cenário, muitos países têm reservas de petróleo. Só os Estados Unidos têm 725 milhões de barris de crude guardados.


  Uma curiosidade perante a divulgação deste filme é que ao extrair etanol do milho, esse poderá ser um combustível alternativo para os carros a gasolina. Outra interesse suscitante do filme é que a maioria do material hospitalar é feita a partir do petróleo. Por ano, são utilizadas cerca de 15 mil milhões de luvas cirúrgicas. Medicamentos, lubrificantes e fatos plásticos são todos feitos com petróleo, pois sem eles, as infecções resistentes a medicamentos seriam capazes de se propagar mais depressa.



Fonte: fotonblog.com


Reflexão:

Ao visualizarmos este documentário é extraordinário a maneira como o petróleo é indispensável ao ser humano, pois tudo o que o rodeia necessita na sua produção de petróleo. A utilização do mesmo provoca graves problemas ambientais e ecológicos, daí o ser humano necessitar de novas formas de combater a utilização do petróleo. Uma das formas é a utilização das algas, que podem ser processadas e transformadas em combustível, produzindo sete mil vezes mais energia por quilómetro quadrado que outro bio-combustível. Este combustível é altamente renovável e quase não precisa de fertilizante. Logo, sem acesso fácil a novas fontes de petróleo, as pessoas serão obrigadas a repensar, reutilizar e reconstruir aquilo que têm.


Fonte:
- natgeotv.com 

quarta-feira, 7 de março de 2012

O homem de Neanderthal

  O homem de Neanderthal predominava no mundo acerca de 100.000 a.C. na Europa. Uma robusta subespécie de Homo sapiens assumiu como grupo dominante na Europa, na África Setentrional e no Sudoeste Asiático.

  O homem de Neanderthal era mais alto do que outras espécies (cerca de 1,72 metros), tinha o cérebro grande, uma mandíbula poderosa, grandes dentes, rosto projectado para frente, nariz largo e achatado. Nos climas mais quentes do Sudoeste Asiático, porém, ele era menos corpulento e tinha feições menos rudes

Fonte:.historiadomundo.com.br


  Sabe-se muito pouco sobre os seus hábitos e aptidões, embora seja provável que ele se deslocasse em grupos, numa forma de protecção contra ataques das feras. Ele não usava as suas armas de pedra e outros instrumentos apenas para cortar carne e fazer uma comida mais adaptável, mas também para arrancar peles e transformá-las em peças de vestuário.Os homens de Neanderthal que viveram na Europa Ocidental eram geralmente irmãos dos que viveram na África Setentrional e os da Ásia.

  Alguns observadores acreditam que esses europeus adquiriram tais características físicas, como uma adaptação às condições mais frias do continente, uma vez que as pessoas de constituição robusta têm mais facilidade em se manter aquecidas. Com o clima a modificar-se aparentemente para mais uma grande mudança, provavelmente outra grande glaciação, os homens de Neanderthal da Europa tiveram de decidir entre se juntar aos seus irmãos de climas mais quentes ou ficar na área, que, embora familiar, se irá tornar cada vez mais hostil.


Fonte: avph.com.br

Reflexão:

Com a informação que nos é transmitida nas aulas de Geologia sobre o estudo do homem de Neanderthal, ficamos extremamente interessados no mesmo assunto e decidimos fazer uma pesquisa mais aprofundada do tema. É extraordinário a forma como ficarmos a conhecer alguns dos seus hábitos, a sua composição física e como é que passaram por diversos continentes.


Fonte:
historiadomundo.com.br




segunda-feira, 5 de março de 2012

Segundo o primeiro inventário do país, são 326 locais com interesse científico fundamental

   A inventariação geológica completa do território português é de importância científica e estratégica fundamental e foi concluído recentemente sob coordenação do Departamento de Ciências da Terra da Escola de Ciências da Universidade do Minho.

   Segundo José Brilha (Fig.1), docente e coordenador do projecto, que envolveu mais de 70 cientistas de universidades e associações e a Fundação para a Ciência e Tecnologia, “já existia um levantamento feito ao nível da fauna e da flora, mas era fundamental classificar locais de valor abiótico [influências que os seres vivos recebem num ecossistema], com interesse científico, revelando a importância de ser gerido e preservado pelas autoridades nacionais que tratam da conservação da natureza”.

Fig.1 – José Brilha, coordenador do projecto
Fonte: cienciahoje.pt

   José Brilha enfatiza que “há locais que não devem ser destruídos, pois são importantes testemunhos científicos dos acontecimentos-chave que marcaram a história do planeta, nomeadamente do território português”. Por isso, o estudo deverá agora conhecer uma fase de “validação junto do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, conseguindo que este organismo passe a gerir também este património natural”. A investigação vai dar origem a um livro que pretende dar a conhecer a riqueza geológica nacional.

Fig.2 -Um dos geo-sítios a preservar inclui os blocos erráticos de Valdevez (Gerês).
Fonte: cienciahoje.pt

   O projecto dá a Portugal os instrumentos necessários para implementar uma política de geo conservação, com base neste conjunto de locais que correspondem às ocorrências da geo diversidade com valor científico. Paralelamente, o objectivo dos investigadores é “cruzar informação com os colegas espanhóis, que realizaram em Espanha um estudo semelhante, para, em conjunto, definir um inventário à escala Ibérica”.

Fonte: roteirosgeologicos.wordpress.com

   Numa fase posterior, é objectivo articular, nomeadamente com a França e Itália, a inventariação do sul da Europa, visando num médio prazo classificar geologicamente a Europa. “Em Portugal tínhamos um ligeiro atraso neste campo, pelo que agora estamos em condições de comparar o nosso património geológico com o dos outros países. Aliás, para a sua área geográfica, Portugal é dos países europeus com maior geo diversidade”, acrescenta.

Reflexão:
É extremamente importante conhecer o nosso património geológico e preservá-lo, mas para isso precisamos de saber o seu inventário. Neste estudo, liderado por José Brilha, ficamos a conhecer o inventário geológico português, pois a sua importância é cientifica e estratégica.

Fonte: 
- cienciahoje.pt

sexta-feira, 2 de março de 2012

“A Grande Árvore Genealógica da Humanidade”

   No âmbito da disciplina de Geologia e do visionamento do documentário “A Grande Árvore Genealógica da Humanidade”, foi-nos proposto a realização de uma reflexão sobre o mesmo. O documentário baseia-se no Projecto Genographic da National Geographic Society, liderado por Spencer Wells.


Fonte: yycarts.blogspot.com

   O Projecto Genográfico tem como objectivo registar novos dados sobre a história migratória da raça humana e responder a perguntas antigas sobre a diversidade genética da humanidade.
   
   O documentário acompanha uma das equipas que realiza o projecto Genográfico, começando por visitar um dos maiores lugares com maior diversidade étnica no nosso planeta, o bairro de Queens, situado na cidade de Nova Iorque. Este bairro é tão diversificado, pois são faladas mais de 150 idiomas e metade da sua população é estrangeira.

Fonte: natgeo.com.br

   Os cientistas da National Geographic colhem amostras de ADN a 200 moradores de Queens que foram convidados a fornece-lo, para relacioná-los com os seus antepassados: os primeiros habitantes da América, os europeus e os habitantes do Sudeste Asiático, que foram os primeiros grupos a saírem de África, esperando revelar pistas das nossas pegadas ancestrais e provar que todos somos primos na “família humana”.

   Com as recolhas de ADN, Spencer Wells e a sua equipa traçam um cronograma evolutivo comum, com base em marcadores genéticos. Mas um dos problemas, é que esta recolha é insuficiente, pois é necessário recolher amostras de povos mais isolados e bastante tradicionais. É por esta mesma razão, que o documentário nos leva a viajar pelo mundo, conhecendo povos desconhecidos e isolados.

   Neste documentário também se assiste a uma viagem pelo tempo, sugerindo que a espécie humana remonta a África, pois o homem saiu desse mesmo continente à cerca de 60 mil anos. As evidências genéticas demonstram que somos originários de um ancestral comum africano, daí o homem ter partido do continente africano. É a partir deste momento que se inicia a árvore genealógica da humanidade. 

Fonte: yycarts.blogspot.com

   Ao longo dos diversos anos passados, a nossa árvore que se inicia pela origem africana, vai-se ramificando até aos dias que nos encontramos hoje. Depois da análise do ADN, muitos moradores do bairro de Queens surpreendem-se ao saber que a sua etnia aparente não reflecte necessariamente as suas raízes ancestrais. Eles descobrem que, quando os seus antepassados povoaram o mundo, se adaptaram a climas diferentes e mutantes, provocando variações físicas que foram evoluindo à medida que eles migravam pelo mundo.

   Para concluir, o geneticista Spencer Wells, líder do projecto, acredita que a nossa caminhada dentro e fora da África - e também pelo globo - foram motivadas por uma força: mudanças drásticas no clima da Terra. 


Fontes:
- www.natgeo.com.br
- yycarts.blogspot.com